Conheça Pepper, o primeiro robô do mundo que consegue compreender emoções, podendo até mesmo oferecer apoio a quem precisa

entado por uma empresa de fabricação de celulares no Japão, chamada SoftBank, em Urayasu, subúrbio de Tóquio.
Em um país dominado pela cultura daquilo que é belo, tecnológico e sofisticado, a empresa japonesa preocupou-se também com o design do robô. Eles acreditam que é o primeiro sistema que é capaz de entender e responder a emoções. Ele estará à venda em fevereiro do ano que vem custando aproximadamente R$ 4 mil.
O sistema de Peeper usa uma inteligência artificial, baseada em um conjunto imenso de gestos, expressões e tons de voz diferentes. Ele usa seu “catálogo” para reconhecer o que a pessoa próxima dele está sentindo. "Nosso objetivo é desenvolver robôs afetuosos que possam fazer as pessoas sorrirem", afirma Masayoshi Son, o criador do projeto.
Companheiros robóticos são muito populares no Japão, mas nenhum ainda havia tido tanto sucesso quanto esse no mercado. O motivo principal é que as empresas ainda não conseguiram fundir totalmente a tecnologia avançada com o custo acessível.
Empresas como Hitachi, Toyota e Honda chegaram a desenvolver seus robôs com a mesma proposta de Peeper, mas eram pouco práticos e pouco sensíveis às necessidades dos consumidores. Porém, o investimento nessas áreas tem aumentado bastante tendo em vista o envelhecimento crescente que o Japão vem enfrentando, criando um público cada vez mais necessitado de cuidados especiais e que nem sempre podem ter com pessoas da família.
A máquina não possui pernas, mas tem mãos que gesticulam e respondem perfeitamente ao comando humano. Peeper tem 1 m e 21 cm de altura e pesa cerca de 28 kg. Possui dois grandes olhos e um monitor de tela plana instalado em seu peito. Masayoshi afirma que ele consegue dançar, contar piadas e animar pessoas quando elas estão tristes ou chateados. Peeper também é responsável: ele é programado para monitorar a saúde e as necessidades de pessoas doentes, principalmente de idosos. Isso pode ajudar a reduzir o sentimento de solidão e isolamento dessas pessoas.
A principal crítica à criação de robôs humanoides é que jamais conseguirá se substituir a consciência e as emoções humanas, pois os computadores não conseguem lidar com todos os processos completos emocionais que temos, tornando-se extremamente limitados nesse aspecto.
Além de seu sofisticado reconhecimento de voz, Peeper possui mais 12 sensores de toque, distribuídos por suas mãos, cabeça e em sua base, e, entre estes, possuem alguns à base de laser.  Ele também tem duas câmeras internas, quatro microfones e acesso à internet wi-fi.
"Eu acreditava que o papel mais importante dos robôs seria serem companheiros amáveis para melhorar nossa vida diária, trazendo-nos felicidade e nos ajudando a crescer como pessoas”, disse Bruno Maisonnier, fundador e executivo-chefe da Aldebaran, empresa francesa que fabrica robôs autônomos e domésticos.

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